Estou contigo

Estás a baralhar o que é pago e não pago pela organização.

Dormidas :
São oferecidas a primeira, e as duas ultimas noites em Hotel. No ano passado ainda ofereceram também e de surpresa uma noite no hotel em Zagora que não estava prevista.
Nas noites de Bivoac, eles não oferecem nada, porque não têm nada para oferecer, toda a gente dorme em tenda

No entanto na fórmula em que habitualmente vamos (mais barata) dormimos em tenda os hotéis dos outros dias não têm custos. (têm sempre disponibilizado balneários a quem fica nas tendas)

Mesmo assim se quiseres ficar em hotel, lembro-me que em Merzouga ficámos aos 4 por quarto, e deu para ai 10 € por cabeça, o que foi caro comparado com uma noite de hotel em Tata a dois por quarto e a 15€ o quarto.

Comidas (vulgo morfes) :
Os pequenos almoços e jantares são todos oferecidos pela organização, excepto precisamente os dos bivoacs, em que toda a gente tem de levar algo, pois ai não há cozinha nem restaurante para ninguém. Ainda assim em 2009 ofereceram um jantar (tipo ração de combate) num dos bivoacs., e no outro assaram um carneiro numa fogueira para todo o pessoal )

Os almoços são por conta de cada um, mas nada te impede de no pequeno almoço fazeres umas sandocas extras e meteres 2 ou 3 peças de fruta no Camel Bag (é costume toda a gent o fazer)

Gasolina:
A gasolina é toda por tua conta, e quando tens que fazer reabastecimentos em sítios , aonde só existe gasolina da organização, eles cobram a um preço quase Europeu (bem mais caro que nas bombas marroquinas)

Rui, no valor final de uma participação no Amitie, as dormidas conforme vocês as fazem, são um variável quase irrelevantes na equação final.

Eu este ano ainda orçamentei com o Jorge Rainha quanto é que podia ficar a participação, no final o Jorge roçou o orçamento, e neste não foi considerado a mega preparação que ele fez às suspensões da moto com a Reiger, porque essa preparação eu não a faria.

No entanto, tal como escrevi, o Amitie é uma prova barata e para quem sonha com um raly raid deve fazê-lo, mas barato não é forçosamente igual a pouco dinheiro.

As minhas contas andam mais perto dos 4 do que dos 2 000€...

É tudo uma questão de quanto se valoriza aproximadamente 3000 kms de pistas, apoio logistico para levar a bagagem, se a mota avariar transportam-na, roadbooks detalhados, segurança, companheirismo e muito mais.

Continua a ser uma grande aventura, estou mesmo a contar ir!

Tudo depende do que quiseres gastar
Num orçamento económico eu tomaria como certos os seguintes valores

1 - Inscrição 1000 €
(Nesta altura é esse o valor, mas podemos contar com o desconto de 10% habitual, talvez mais se as manifestações que estão a decorrer no forum da AIO tiverem resultados)
2 - Gasolina na Prova 300 €
(São sensivelmente 3000 Km. 300 € parece-me razoável, poderá ser menos mas nunca mais )
3 - Deslocação para Marrocos 400 €
(Valores para gasolina e ferry's num carro com 3 pessoas)
4 - Gastos suplementares em copos e dormidas 200 €

Um total de 1900 € com possibilidade de baixar no valor da inscrição, numa mota mais económica, nos gastos suplementares e numa partilha de carro por mais pessoas.

Preparação da Mota:

1 - Trip - 0 € a 350 €
Podes optar por um Imo a 350 €, mas também podes fazêlo com o trip do odómetro

2 - RoadBook - 60 € a 400 €
Aqui é como no trip, tens manuais a 60 € até aos MD a 400 €

Olha para este feito com um tupperware, e as rodas de um carrinho do teu filho. Orçamento 3 €


3 - Depósito de gasolina com autonomia para 250 Km - 10 € a 400 €
Podes resolver com um jerricane de 5 Lt na traseira da mota ou com um depósito próprio para a mota tipo Arcebis

E estes serão os valores da preparação minima
130 € a 1150 €

Os valores máximos, ...............
Olha que tal uma KTM 450 RR a 49.000 €


A partir daqui cada um sabe de si, se quer ou não ir, se valoriza o trabalho da organização e o que eles dão em troca, se ...... se ..... , etc.

Encerro o meu caso, não discuto mais valores.

QUE PORRA, agora fiquei a pensar na put* da 450 RR

Ainda assim é a coisa mais barata que se pode fazer com uma logistica de rally no deserto, acho eu, mas começa a passar um bocado do orçamento previsto para as férias extra (sem familia).

Gostava muito mas em principio estou fora ... no proximo mês vamos decidir.

Nada mau...e ainda dá para fazer uma ligação à bicha do conta quilómetros e colocar a enrolar automático.....

óhhh pá, é espectacularrrr!

Concordo...infelizmente

Aquilo que eu estou farto de te dizer e ao serôdio, vamos atravessar o Erg !!! Até podemos num dia montar tenda e dormir no meio do deserto

Vais vais...olha, por falar em montar, já tens reboque? A minha 640 Adventure Rally?

Cuidado com os escorpiões, há bué e não são nada simpáticos.

Ena pá o que vai para aqui

Um gajo está uns diazitos sem aceder e tem logo 8 páginas para ler

Vou deixar aqui um documento que escrevi sobre o Raid, esclarece quase tudo.

Nota: se quiserem ponham este escrito no primeiro post, para facilidade de consulta.



[size=80px]Raid de l´Amitié 2012 - 25º Aniversário [/size]


Este primeiro post passa a ter informação actualizada sobre a participação no Raid 2012.
Actualizado a 24/03/2012


[size=30px]Fórmulas e preços:[/size]

As inscrições estão fechadas. No entanto, nos últimos anos tem sido possível fazer inscrições de última hora, contactem-me por mp se o pretenderem.




[size=30px]Participantes e Inscrições[/size]



1 - Luis Lourenço - KTM 525 RS Works
2 - Rui Sanches - KTM 500 RS Works ;D
3 - Nuno Barbosa - KTM 640 Adventure
4 - Carlos Dias (Arqui) - KTM 525 XC
5 - Luís Santos - KTM 690 Rally
6 - Tiago Silva - Polaris RZR-S
7 - José Garcia - BMW F800GS
8 - Paulo Carvalho - KTM 530EXC
9 - Nuno Correia - KTM 250EXC 2T
10 - Hugo Pinto - Husaberg FE450
11 - Ricardo Teixeira - Honda XR650R
12 - João Coimbra - Honda Africa Twin
13 - Pedro Serôdio - KTM 640 Adventure
14 - Ricardo Rafael - BMW GS650 X Challenge
15 - Gustavo Ramos - KTM 950 Adventure

Na Organização:

Miguel Casimiro + João Rodrigues - Mitsubishi Strakar Nomads Sweeper ;D



[size=30px][b]Datas e percurso:[/size]

28 Abril - 14h em Marraqueche - Controlos administrativos e técnicos
29 Abril - Marrakech - Tinherir
30 Abril - Tinherir - Merzouga
1 Maio - Merzouga - Merzouga
2 Maio - Merzouga - M'hamid
3 Maio - M'hamid - Gue Jeff (bivouac)
4 Maio - Gue Jeff - Tata
5 Maio - Tata - Icht
6 Maio - Icht - Plage Blanche (bivouac)
7 Maio - Plage Blanche -Agadir
8 Maio - 13 h em Agadir - Almoço de entrega de prémios



Distâncias em voo-de-pássaro:

Marrakech - Tinherir 234
Tinherir - Merzouga 154
Merzouga - Merzouga
Merzouga - M'hamid 220
M'hamid - Gue Jeff 143
Gue Jeff - Tata 76
Tata - Icht 114
Icht - Plage Blanche 195
Plage Blanche - Agadir 213
Total 1349

A distância total costuma ser perto do dobro, 2700 kms, talvez...

Nada de novo para quem foi nos últimos anos, mas à partida parece um belíssimo percurso. E o nada de novo é sempre relativo, o Jeff arranja sempre umas pistas novas para nos deliciarmos

A primeira etapa, por informação dada no fórum AIO, vai passar em:

sidi rahnal
demnate
tanamint
azilal
bin el ouidane
tizi-n-far
tizi-n-isly
ouaourious
imilchil
agoudal
tilmi
boulmane du dadess
Tinerhir

nesta primeira etapa são seguramente mais de 500 kms. Não há mais nenhuma info sobre as outras etapas.


Vamos ter dois bivouacs repetidos mas fabulosos, Gue Jeff (mais conhecido por Gue Vatanen) e Plage Blanche! E depois começar o último dia com a Plage Blanche, é brutal!

Ah, e importante, Merzouga - Merzouga vai ter de certeza uma travessia do Erg Chebbi e de M'hamid ao Gué Jeff vamos passar o Erg Cheggaga

[size=30px]Equipamento obrigatório: [/size]

- Passaporte
- tenda e saco-cama (obrigatório para os bivouacs no deserto)
- carta verde com assistência em viagem e extensão territorial para Marrocos

No veículo ou com o piloto
- leitor de road book
- odómetro
- autonomia de combustível para 250 km
- bússola
- mapa de Marrocos
- 3 very lights (*)
- manta de sobrevivência
- fósforos ou isqueiro
- lanterna de preferência com flash para zonas desérticas
- 5 litros de água
- GPS
- telemóvel com roaming

* Os very-lights são um item difícil de arranjar em Portugal devido à legislação apertada, tratem de os obter com tempo.

[size=30px]Equipamento recomendado[/size]

Na mota

- Para os furos, nada melhor que umas mousses, mas se não houver budget que chegue para tal, os furos são frequentes de forma que convém levar câmaras de ar, remendos, bomba de ar, desmontas... ou sprays e muita fé que resulte...
- Abraçadeiras de serrilha e fita americana, para prender tudo e mais alguma coisa.
- Ferramenta da mota, as peças que considerem mais passíveis de avaria, e uns parafusos mais usuais (saltam muitos! ;D)
- Barras energéticas, frutos secos ou nougats, qualquer fonte de açúcar e calorias, além da água obrigatória.
- Mesmo que esteja calor, levem um polar ou mesmo um blusão quentinho na aranha, é que é fácil ser-se apanhado pela noite e o frio é muito!
- A aranha, ou o que levarem como fixação de bagagem à mota, onde levam tudo o que se falou e mais o que vocês se lembrarem, deve ser muito bem testado antes do Raid, nada pior que termos que parar sucessivamente para desenrascarmos à pressa a bagagem que está quase a cair, ou pior, já caiu e não demos por ela... Lá por baixo, é trágico...
- Máquina fotográfica: não se esqueçam mesmo, é que há sempre uma oportunidade para tirar uma foto ou fazer um pequeno filme e se não o pudermos fazer ficamos chateados


No piloto

- Camel back, leva-se parte da água obrigatória e dá jeito para matar a sede que às vezes aperta nas etapas mais ‘quentes’
- Levem protecções efectivas, o capacete e as botas de cross são obrigatórias pelo regulamento, claro, mas o colete e as joelheiras é como se o fossem também. E a protecção de pescoço? Por lá já se vê muita gente a usar...
- O capacete, recomendo um de cross com óculos, nas tempestades de areia ou mesmo só com poeirada faz muita diferença!
- Óculos escuros e uns segundos óculos de cross com viseira escura, porque o reflexo do sol na areia quase nos cega...
- Frontal (substitui a lanterna obrigatória)
- Protector solar, labial, de insectos e tampões para os ouvidos, eu não dispenso
- Alguns euros ou dirhams na carteira
- Bolsa à prova de água para documentos. Podem-se apanhar grandes molhas no Atlas e ter o passaporte dissolvido em água é mau...


No saco da roupa (que leva a organização)

Para o campismo...

- colchão confortável (temos espaço, mas não vale levar um Molaflex...)
- uma almofada (uma fronha para encher com roupa é uma boa solução)


Roupa...

- Não vale a pena levar muita, (não há jantares de gala...) mas sabe bem chegarmos ao fim da etapa e depois do banho vestir e calçar alguma coisa quente e confortável


Farmácia

Levem algum medicamento que possam precisar e seja menos usual, Ultra-levure também pode fazer falta, agora tudo o resto (anti-inflamatórios, anti-piréticos, ligaduras, Betadin...) se quiserem levem mas os médicos andam carregados disso e oferecem amiúde até quando não precisamos...

Comida

Além de alguns alimentos energéticos que se devem levar na mochila, levem algumas conservas para os dias de bivouac desert. Também podem comprar alimentos mais frescos por lá.


Na mala das ferramentas (que leva a organização)

Escolham o que acharem que devem levar. Os profissionais do Raid trazem tudo nesta mala. Para dar alguns exemplos:

- Óleo com fartura e bacia para o mudar
- Balde e produtos para lavar o filtro de ar
- Transmissões completas (e mudam!)
- Ferramentas completíssimas, até máquinas de soldar se vêem!
- Peças, muitas peças
- Sei lá que mais...

Eu acho que não vale a pena levar muita coisa, mas ficar a meio do Raid porque não têm um rolamento que gripou, é aborrecido.


Pneus

A organização transporta por concorrente dois pneus ou rodas completas. Eu levo montados uns novos e se os derreter compro no camião de pneus que segue o Raid. Levo também uns raios sobresselentes.


[size=40px]Outras informações sobre o Raid[/size]

Classificações

O Raid não é uma prova cronometrada, a classificação é dada pela distância percorrida, sendo que tem melhor classificação quem efectue o número de quilómetros mais aproximado com o indicado no roadbook (na componente competitiva, isto é, excluem-se as ligações)
Na edição de 2010 a Organização só aceitou como contadores quilométricos válidos os originais das motos, não aceitando ICO, IMO ou GPS. Como todos os anos as regras mudam e esta não faz muito sentido, este ano devem voltar a aceitar… Um assunto a esclarecer com a AIO em tempo útil.
É possível comunicar à organização um coeficiente de correcção, se soubermos qual o desvio do nosso odómetro. No entanto, este desvio só é conhecido com precisão depois de o compararmos com a calibração dos roadbooks fornecidos pela organização, que inclusivamente podem variar de etapa para etapa.

Existem penalizações várias:

- Pela diferença entre a distância percorrida indicada no odómetro e o total da etapa no roadbook
- Atraso no controle de partida (no briefing do dia anterior à etapa é dada uma hora de partida e define-se uma janela normalmente de 45 minutos de tolerância). Cada concorrente sai à hora que desejar dentro dessa janela.
- Falha de um controlo de passagem
- Chegada fora do tempo limite (normalmente coincidente com a hora do pôr-do-sol)
- Perda do cartão de controlo
- Em algumas etapas há um sector especial que só pode ser feito por quem chegue ao penúltimo controlo antes de uma determinada hora. Caso contrário é indicado ao concorrente um percurso alternativo, normalmente por alcatrão, até ao bivouac do dia, penalizando fortemente. Nas últimas edições estas ‘especiais’ foram decisivas para se conseguir uma boa classificação.


Navegação

A navegação é uma componente muito importante no Raid. Claro que se pode optar por seguir outros concorrentes ou fazer grupos em que só alguns navegam, mas perde-se muito do interesse ao descartar a navegação.
Para navegar em condições adequadas é preciso ter um leitor de roadbook, odómetro e GPS.
O leitor de roadbook pode ser eléctrico ou manual. O eléctrico é mais confortável, rápido e seguro, o manual é mais barato e fiável. Nas últimas edições temos tido condições especiais na aquisição dos roadbooks eléctricos da f2r, cortesia do Tomaz Pessanha.

O odómetro deve ser ajustável, isto é, quando as distâncias indicadas no roadbook e no odómetro não coincidirem temos de alterar o valor do odómetro. Só assim poderemos efectuar uma navegação eficiente. Pode-se navegar com um odómetro não ajustável azerando-o em cada parcial do roadbook, mas é uma opção pouco eficiente. Se o odómetro for calibrável não temos de o corrigir com tanta frequência.

O GPS é necessário em caso de nos ‘perdermos’ relativamente ao conteúdo do roadbook, e também para nos dar o rumo em graus. O rb por vezes indica-nos para onde seguir por um rumo em graus, normalmente quando rolamos fora de pista sem pontos de referência ou quando em situações de pistas múltiplas este dado pode ser uma ajuda à decisão.

A organização fornece um considerável número de waypoints (wp) por etapa, o que nos permite retomar o percurso correcto em caso de nos perdermos na navegação a roadbook. Os wp podem ser carregados de um pc, pelo menos para GPS Garmin. Ainda para GPS Garmin, os pontos vêm já agrupados em routes, de forma que é só activar a route da etapa e parametrizar o gps para transições offroad automáticas e assim o gps vai-nos indicando o próximo ponto automaticamente. Mas atenção que seguir os wps não é suficiente para navegar, tem mesmo de se seguir as indicações do roadbook.

O rb em papel é-nos fornecido em folhas A5, temos de as colar... O Tomaz Pessanha desenvolveu umas calhas para alinhar as folhas que ajudam muito a colar as folhas bem alinhadas, o que é muito importante para o rolo ficar bem enrolado no leitor. Para a ligação entre as folhas usem fita-cola recortada (tear by hand) ou fita de pintor fina.

Queria deixar aqui bem claro que neste Raid a condução não pode ser exclusivamente baseada no rb, temos de navegar também à vista! Isto porque os perigos muitas vezes não constam no rb! Como exemplo, um perigo de nível 3 (o mais alto) do Dakar não constava no rb do Raid.


Briefings

No dia anterior a cada etapa é efectuado um briefing em francês. Nesse briefing são comunicadas informações importantes para a etapa seguinte, por exemplo alterações ao roadbook, aos controlos e aos horários.


Bivouacs desert

Este ano há dois bivouacs desert, no Gué Jeff (5ª etapa) e na Plage Blanche (8ª etapa). À partida para estas etapas temos de entregar no camião 4x4 um pequeno saco com comida para o jantar e pequeno almoço e o nosso material de campismo. Não se pode levar roupas, ferramentas, etc., são muito rigorosos quando recebem o material.


Transporte de material pela organização

A organização transporta por estrada a cada concorrente em moto ou quad um saco com roupa (pode ser um saco desportivo grande), um mala para peças com dimensões 80x40x30 (ou também podem ser duas malas Touratech, p.ex.) e duas rodas completas ou pneus. Excepto nas etapas bivouac desert.


Alimentação

Os pequenos almoços e jantares são fornecidos pela Organização (excepto nas etapas bivouac-desert) e normalmente são de boa qualidade. Os almoços são por conta própria. Levem uma bucha dentro da mochila mas normalmente até há tempo para parar para comer numa vila.


Dormidas

Para quem vai na fórmula courte light (este ano todos) a dormida é em tenda própria em lugar indicado pela organização normalmente junto ao hotel ou camping onde fica instalada a caravana do Raid. Há sempre um espaço destinado para duches e casas de banho do pessoal acampado. No primeiro e último dias (Marraqueche e Agadir) há hotel para todos.


Assistência médica e repatriamento

O Raid tem várias equipas de médicos nas pistas em 4x4 e assegura o repatriamento de acidentados graves.

Desistências (definitiva ou por etapas)

Qualquer participante pode desistir numa etapa do Raid por avaria mecânica, cansaço ou qualquer outro motivo sem ser desclassificado do Raid, fica apenas com a penalização de não ter efectuado parte da etapa. Pode também ‘passar’ uma ou mais etapas. A organização garante o transporte dos concorrentes e das motos ou quads para o início da próxima etapa que não seja bivouac-desert. No caso de desistência definitiva é garantido o transporte até Marraqueche.

Assistência mecânica, carros vassoura e transporte das motos avariadas

A organização dispõe de assistência mecânica no carro-vassoura, que tentará resolver avarias e manter os concorrentes em prova. Caso não seja possível reparar a moto ou quad, veículo e concorrente serão transportados no carro vassoura até ao fim da etapa.

Concorrentes atrasados e regras de seguimento

Em caso de avaria ou atraso, o regulamento é muito rigoroso na obrigação estrita que todos os concorrentes têm de seguir as indicações e ordens dos colaboradores do Raid. Normalmente quando um concorrente é apanhado pelo carro vassoura tem de o seguir de perto até ao fim da etapa. Se não o conseguir será ‘carregado’ no carro-vassoura. Qualquer desobediência implica a expulsão do Raid e a desobrigação da Organização de manter o vínculo que tinha com o concorrente. Esta regra pode parecer um pouco dura mas é a contrapartida de estarmos integrados numa estrutura e não irmos por nossa conta, onde as decisões são nossas.


Utilização dos very-lights

- Em caso de alguém estar perdido e precisar que seja accionada uma busca deve

1 - Ler calma e cuidadosamente as instruções do very-light
2 - Esperar pela noite
3 - Disparar um pára-quedas
4 - Esperar 30 minutos e disparar outro pára-quedas
5 - Manter num local o mais elevado possível uma luz visível nos 360º. Se for um frontal ou uma lanterna direccional deve ser rodado nos 360º frequentemente. Pode-se também fazer uma fogueira se houver condições para tal, a gasolina da mota pode ajudar, mas muita atenção às situações de stress em que por vezes se descura a segurança!
6 - Antes de começar a clarear disparar o 3º pára-quedas

Os pára-quedas podem ser substituídos por fachos de mão. Neste caso é muito importante que sejam empunhados num sítio o mais alto possível. A sua eficácia é no entanto muito mais reduzida. Ao procurarem um sítio mais alto não descurem a possibilidade de não conseguirem voltar ao ponto onde têm a mota, levem sempre o GPS! Levem pilhas para o GPS funcionar sem a alimentação da mota!

Os fachos de mão são praticamente inúteis durante o dia. Já os pára-quedas podem ser disparados de dia mas a sua eficácia muito reduzida em termos de visibilidade e localização. Só em caso de extrema urgência médica se devem utilizar.

Atenção que a AIO refere que se devem levar fumigéneos mas esses então são completamente inúteis para o Raid, só actuam em contacto com a água.

Já tiveram problemas de adesão, em 2008 erámos cerca de 60 participantes, o que é muito pouco para as baixas margens que praticam... Ou se calhar, praticavam

O ano passado o preço era de 750€ (inscrição + quotização). Este ano 1050€, o aumento é portanto de exactamente 40%. Um exagero, seja como for.

Embora não tenha ainda confirmação oficial, deveremos ter como habitualmente uma redução de 10% na inscrição. Como este ano nos vamos 'coligar' com a participação espanhola no mesmo grupo (e eles já têm 10 na lista) e mais uns estrangeiros com que estou em contacto, faremos um grupo maior que o habitual o que dará uma maior margem de negociação, estou a tratar disso. A Seven Oil também está a oferecer 100€ nas primeiras 50 inscrições, estou a tentar enquadrar-nos nessa oferta sem corrermos o risco de nos inscrevermos e eles responderem que já estamos fora dos primeiros cinquenta...

Para quem estiver mesmo a pensar em ir preparem-se para terem de efectuar a curto prazo uma transferência bancária de 500€ para garantir o preço que for negociado. Logo que tenha notícias aviso.

É verdade, foi divulgado no fórum AIO que a principal razão do aumento foi o cancelamento da isenção de 'fee' da Federação Marroquina (suponho que a de Motociclismo...)

O desconto não deve ser muito mais que os 10%... E depois há a questão do sigilo, se nos fizerem um desconto maior como é que eu consigo garantir-lhes que não chega ao conhecimento dos outros participantes?... Como todos sabemos, e muitos dos que têm ou tiveram negócios passaram com certeza por isso, é uma questão muito delicada!

Vamos ver... E patrocínios? Alguém tem ideias? Eu vou pedir à BP e Castrol mas pela resposta do ano passado, devemos levar sopa...

Não sei Rui... Não tenho dúvidas que vai começar com uma travessia do Erg, mas depois, e se for como a de 2009, vai ter muita pedra lá mais para este, com uma subida curta mas bem pior que a do Jbel Saharo... lembras-te?

E como já aqui foi dito pelo Rui e pelo Gustavo, as etapas de areia por vezes são tramadas (a de Mahmid para o Gué Vatanen de certezinha...) mas a pedra é que nos parte todos, é muita pedra e muito dura, são as famosas 'pistes cassantes' que quando as leio da descrição das etapas no roadbook fica-me logo a doer o corpinho todo

Pois é... a navegação é a grande dificuldade do Raid mas também o factor mais entusiasmante, isto na minha maneira de ver, há quem siga os outros concorrentes só numa de andar de mota... Mas para mim esses descartam a componente mais importante, eu até gosto de seguir sozinho concentrado no desafio que é conduzir com algum ritmo e navegar com eficiência!

Por falar em navegar com eficiência, embora esteja explicado no documento que publiquei acima, sublinho aqui algumas dicas importantes:

- Ter um roadbook eléctrico, um ICO e um GPS bem colocado para se ter o 'cap' (rumo) sempre bem visível é importante para uma navegação eficiente e uma condução segura.

- Saber o que é um cap, estar familiarizado com os seus valores e conseguir mentalmente prever a direcção de uma mudança de cap, também é um requisito

Para isso há que treinar. Todos os anos temos feito um Transportugal de Santiago do Cacém - Montegordo - Silves - Santiago em que a etapa Montegordo - Silves tem vários exercícios a cap. Podemos combinar repeti-la este ano. Também tenho uma apresentação de navegação que me disponho a fazer este ano, é uma questão de combinarmos.

Os roadbooks do Lés-a-Lés ou mesmo do Transportugal ajudam mas não são suficientes para se navegar no Amitié...

Pessoalmente a parte da navegação a solo é espectacular, então se se estiver numa zona inospita sem sinais de civilizacao e sem mais ninguém para nos "guiar" é uma sensação unica.

Só chamo a atenção que se não se estiver à vontade na navegação a possibilidade de nos perdermos, sozinhos, no sul marroquino, passa num instantinho do paraíso ao inferno...

Excelente pacote informativo deste evento.

Urgente e importante!

Os detalhes dos preços e pagamentos não vão poder ser discutidos em público, mas digamos que as notícias não são más...

Para quem esteja a pensar participar envie-me o endereço de e-mail por mp.

Para quem vai de cabra ao Amitié, já conhecem este suporte:







Suporte f2r

Parece-me interessante. Alguém já experimentou?
Eu no TransPT levei o leitor de roadbook no guiador e tinha que baixar bastante a cabeça, distraindo-me da condução, quando precisava de o consultar