No passado Domingo realizou-se mais um belíssimo passeio, novamente de Maxi-Trail.
Todavia, o passeio deste Domingo tinha um objectivo em concreto, era o passeio de baptismo do amigo Vítor Lopes e da sua Yamaha Super Ténéré 1200.
O Vítor já algum tempo que estava para os acompanhar nestas aventuras, mas por falta de oportunidade ainda não se tinha proporcionado. Mas este Domingo a sua estreia estava garantida.
A sua Ténéré causou alguma curiosidade natural aos presentes, visto que o grupo nunca tinha tido o prazer de realizar um passeio na companhia de uma destas motas.
Uma coisa a favor na estreia do Vítor e da sua montada, é que ambos estavam mínimamente preparados para o fora de estrada, ou seja, equipamento. O Vítor devidamente equipado, e a sua Ténéré com alguns extras que são obrigatórios neste tipo de aventuras.
Portanto, era hora de ir sujar as meninas!
As Sete Cidades foram o nosso destino de eleição, com travessia de alguns trilhos até lá chegarmos e de baixa/média dificuldade. A intenção era um passeio sem exageros, apenas o suficiente para o Vítor ambientar-se e sentir-se à vontade.
Os primeiros trilhos foram mais ou menos rolantes e essencialmente caracterizados por alguma lama e piso escorregadio.
Curiosidade é que estávamos todos equipados com pneus mistos, não sendo o melhor amigo em pisos desta natureza. Mas a coisa lá andou sem problemas de maior.
A determianda altura, um pequeno obstáculo inesperado, sob a forma de uma depressão. Nada que impedisse o grupo, mas ainda assim e requerer alguma atenção, porque aqui era fácil entrar em desequilíbrio.
Grande Vítor, não se intimidou e lá foi a Ténéré:
Seguiram-se alguns percursos mais rolantes, onde foi possível rodar o acelerador mais livremente. Nestes trilhos foi possível o Vítor relaxar um pouco.
Brincalhão:
Descendo até às Sete Cidades, pelo famoso Caminho dos 3 Kms, só para “apertar” um pouquinho com o Vítor:
Ao longo da descida as vistas são sempre um bom motivo para esquecer por momentos algumas dificuldades do terreno:
Em tempos esta zona era desamente arborizada. Com o abate das árvores ficou bem mais pobre…
Até aqui as coisas estavam a correr muito bem para o Vítor, apesar de já haver vontade de uma pausa, para recuperar um pouco de energia. Mas antes da pausa, mais alguns trilhos de carácter mais aventureiro.
Estes trilhos com forte envolvência da natureza são muito bonitos, mas muitas vezes revelam algumas surpresas, especialmente quando se está aos comados de motas deste tamanho.
Realizou-se uma pequena pausa, mas assim que possível regressamos aus maus caminhos. O Vítor já revela algum cansaço, mas ainda assim estava disposto a continuar o passeio. O homem estava com espírito de entrega, o que é bom.
As Cumeeiras foram um excelente cenário para rolar de forma mais descontraída, mas o nevoeiro que se fez sentir incomodou um pouco.
O regresso a Ponta Delgada deu-se por “baixo”, isto é, pela freguesia dos Mosteiros até às Feteiras, aproveitando uns belos estradões que por lá existem. Assim dava para aproveitar a paisagem e relaxar um pouco.
Vista para os Mosteiros:
Estes rêgos de água é que nem sempre surgem no melhor sítio:
E pelo final da manhã demos por terminado mais um passeio.
Abaixo alguns momentos das zonas mais rápidas do passeio:
O mesmo vídeo, mas com banda sonora diferente (gosto mais desta):
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Em jeito de conclusão, este passeio foi um excelente passeio de baptismo para o Vítor e a sua Ténéré.
Apesar de por vezes o Vítor transmitir-nos que estava a sentir em algumas situações que estava no seu limite, ou que a Ténéré estava no seu limite, ambos safaram-se e passaram com distinção o baptismo da malta KTM.
Claro que as limitações surgem naturalmente para quem se aventura poucas vezes por estes maus caminhos, mas isto é perfeitamente normal.
Mais algumas saídas e o Vítor já se vai sentir mais à vontade e menos tenso.
Está baptizada!
Apesar de muito diferentes, no fundo alguns objectivos de ambas tocam-se, como por exemplo a polivalência e a capacidade para devorar kms dentro e fora de estrada. Grandes máquinas!
Boas Curvas!
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